A volatilidade segue alta no mercado financeiro, seja pela incapacidade de nosso país em controlar a pandemia (e consequências econômicas relacionadas) ou então pela instabilidade política que já dura muitos anos, potencializada nos últimos 2 anos e meio após a eleição do Bolsonaro.
Veja abaixo como anda a performance da carteira de ações:
Rentabilidade em Julho/21: +0,22% (Ibovespa -3,94%)
*Tenho também alocação em renda fixa e no exterior, mas a carteira com a rentabilidade gerenciada e compartilhada aqui no blog é apenas a carteira de ações, uma vez que o propósito principal do blog é o estudo de investimento no mercado de ações.
Apesar do Ibovespa ter sofrido bastante no mês, a minha carteira de ações conseguiu uma performance muito acima do índice, fechando praticamente estável enquanto o índice fechou em -3,94%. Esta boa performance da carteira se deu pela significativa valorização de ações com bom peso na carteira como Hering (HGTX3) +8,7%, Grendene (GRND3) +10,0% e Weg (WEGE3) +6,0%. O destaque negativo na carteira ficou por conta de Cielo (CIEL3) -7,1% e Lojas Renner (LREN3) -6,6%, ambas com pouco peso na carteira.
Proventos
Como comentei em minha postagem anterior, além da rentabilidade da carteira, os proventos tem sido o destaque neste ano de 2021. O crescimento no pagamento de proventos neste ano se dá por dois motivos principais: 1) base de comparação fraca com 2020, uma vez que as empresas seguraram os proventos para manutenção de caixa em 2020 devido a pandemia e 2) estes proventos que foram represados estão sendo liberados em 2021 com a perspectiva de retomada econômica acelerada no pós-pandemia.
Para efeito de comparação, no acumulado do ano, de janeiro a julho de 2021, comparado com o mesmo período de 2020, houve um crescimento de 221% no pagamento de proventos. Já no comparativo de 12 meses, comparado com os 12 meses anteriores, o crescimento foi de 72%.
Considerando a expectativa de renda passiva desejada, reajustada anualmente pela inflação, a média dos proventos pagos nos últimos 12 meses já é responsável por 22,1% deste objetivo de renda. Como ainda estou em fase de acumulação e os proventos são reinvestidos (além dos novos aportes mensais na carteira), a tendência é que proporcionalmente os proventos seguirão crescendo.
Carteira Internacional
Outro destaque no meu portfolio (não contabilizado na avaliação de rentabilidade acima) é a carteira de investimentos internacionais. Atualmente esta carteira é composta pelos seguintes ETFs:
O ETF SAWD focado em empresas com características ESG entrou na carteira nos últimos meses por isso tem uma alocação menor.
Considerando a performance da carteira internacional, baseado em TIR (Taxa Interna de Retorno), atualmente temos:
TIR Anual em US$: 12,82%
TIR Anual em R$: 25,75% (considerando a variação combial)
Reforço que meu objetivo principal ao montar a carteira internacional foi a preservação do patrimônio em moeda forte, sobretudo pela ameaça persistente de nosso país embarcar em uma trágica aventura autoritária . Além disso, penso também em uma eventual mudança para o exterior (temporária ou definitiva) a depender do que vier a acontecer no futuro de nosso país. Atualmente a alocação em moeda estrangeira representa cerca de 12,2% da carteira de ativos financeiros.
Importante:
Este material tem propósito meramente informativo. Não consiste em recomendação financeira ou estratégica para investimentos. Para saber mais sobre as opções de investimento e receber recomendações, procure uma instituição financeira com profissionais habilitados.