Fechamento - Março 2014

Depois de muito tempo a bolsa brasileira voltou a dar uma respirada. Segundo dados dos sites especializados é o melhor resultado mensal dos últimos 2 anos e como não podia ser diferente (ou não) minha carteira acompanhou o índice nesta subida da ladeira. Muitos foram os fatores que impactaram positivamente a bolsa, mas sem dúvida alguma o principal foi a queda da popularidade do governo Dilma nas pesquisas, sustentando uma real possibilidade de aumento de chance para a oposição nas eleições de Outubro ou até mesmo uma volta do Lula como candidato, o que aparentemente, seria bem aceito pelo mercado.

Vamos aos números gerais da carteira:

Alocação: 100% em ações
Rentabilidade Março/14: +6,57% (Ibovespa +7,05%)
Acumulado 2014: -3,58% (Ibovespa -2,12%)
Acumulado Histórico Jan/12 - Mar/14: -2,55% (Ibovespa -11,65%)

Vamos aos detalhes:

O aporte do mês não foi tão forte e representou cerca de 3,5% do saldo da carteira, conforme relatado aqui.

Seguindo a metodologia de alocação de ativos, as compras foram feitas de modo a balancear a carteira com o percentual estipulado como ideal para cada ativo. Existe ainda uma discrepância com relação aos percentuais, uma vez que houve mudança de estratégia no segundo semestre do ano passado, desta forma ainda existe uma certa concentração em papeis como Petrobrás, Vale e Gerdau. Aos poucos estes ajustes serão feitos, bem como uma nova revisão da composição assim que terminarem as publicações dos balanços (começo de Abril).

As compras do mês foram:

Data     Ação Preço
13/03/14 VALE5 26,61
13/03/14 PETR4 13,35
13/03/14 GGBR4 14,04
13/03/14 UGPA3 51,32

Praticamente todos os papéis da carteira fecharam positivos, exceto Abril Educação (ABRE11) -3,81% e Vale (VALE5) -2,54%. Já na ponta positiva estiveram Petrobras (PETR4) e Cielo (CIEL3), ambas com +16,11% e Cemig (CMIG3) +16,04%. Uma tabela completa com as rentabilidades do mês foi incluída em coluna correspondente na tabela abaixo. Veja como ficou a composição da carteira:

clique na imagem para ampliar

Veja abaixo como está o gráfico com a rentabilidade mensal e acumulada no ano, comparada com Ibovespa.

Conclusão

Este mês foi um pouco conturbado, pois na primeira quinzena a bolsa continuou em queda, mas se recuperou na segunda parte do mês. Fiquei 0,5 p.p. abaixo do Ibovespa no resultado mensal e continuo cerca de 1,5 p.p. abaixo no acumulado do ano. Nada para se preocupar, mas é mais uma indicação que está mais difícil bater o índice com a nova metodologia. Não dá pra saber se esta recuperação é consistente ou apenas passageira, mas não tenho como negar que me sinto mais tranquilo em um mês em que a bolsa sobe do que quando está para baixo, especialmente em queda livre.

Espero que todos os colegas tenha se saído bem também.

Abraços!

Importante:

Este material tem propósito meramente informativo. Não consiste em recomendação financeira ou estratégica para investimentos. Para saber mais sobre as opções de investimento e receber recomendações, procure uma instituição financeira com profissionais habilitados.