Bom, com os investimentos, a situação está bem dramática dada a situação do país, mas mantenho firme a estratégia de aportes constantes.
Inspirado no colega blogueiro Doutor Honorários e suas postagens Rocky Steps, resolvi também publicar mensalmente o andamento do meu recebimento de proventos de ações no mês. Possivelmente eu passe a incluir esta informação no fechamento mensal.
Bom, qual é a lógica sobre a avaliação de proventos? Eu estipulei uma renda passiva desejada para aposentadoria que servirá de base para avaliação do avanço dos proventos ao longo do tempo. Não é meu objetivo obter toda a renda passiva através de proventos de ações, pois a renda pode vir de outras classes de ativos como RF, FIIs e imóveis, mas é um bom parâmetro para acompanhar o crescimento.
Proventos de Agosto/15 (valores brutos por ação)
ITUB4 DIV: 0,015
ITUB4 JCP: 0,346
GGBR4 JCP: 0,05
GETI4 DIV: 0,3712
GETI3 DIV: 0,3374
UGPA3 DIV: 0,80
ETER3 DIV: 0,009
ETER3 JCP: 0,041
* Todos os proventos recebidos são prontamente reinvestidos
** Os proventos são contabilizados na mês de acordo com a "data ex", portanto pela competência e não quando efetivamente o valor é recebido na conta
Proventos Agosto/15 x Renda Passiva desejada: 11,05%
Média últimos 12 meses x Renda Passiva desejada: 9,86%
Média últimos 12 meses x 12 meses anteriores: Crescimento +1,6%
Média 8 primeiros meses de 2015 x 8 primeiros meses de 2014: Queda -12,6%
Em primeira análise é perceptível que está havendo um crescimento moderado nos proventos recebidos, impactados positivamente principalmente pelos aportes. Pelo lado negativo, os proventos deste ano estão impactados pela falta da Petrobras na carteira (estava na carteira em 2014) e também pelos menores proventos pagos pela Vale. Com relação às demais empresas, não houve queda significativa nos proventos por ação.
Importante:
Este material tem propósito meramente informativo. Não consiste em recomendação financeira ou estratégica para investimentos. Para saber mais sobre as opções de investimento e receber recomendações, procure uma instituição financeira com profissionais habilitados.
Parabéns pela iniciativa! Fiquei lisonjeado com a referência, obrigado!
ResponderExcluirApesar de ter "largado" depois, já está muito mais longe do que eu.
Quanto a PETR, comprei a ação justamente no segundo semestre de 2014, mas também não recebi proventos desde então! rsrsrs...
Abraço!
DH, você é uma importante referência nesta blogosfera.
ExcluirEu larguei depois na compra direta de ações mesmo, mas saiba que minha poupança vem desde 2001 e em casal fica mais fácil também acumular mais patrimônio.
Sobre a Petro, me sinto feliz de ter me livrado dela a qualquer custo.
Abraços
Por isso usei as aspas. Obrigado, EI!
ExcluirAcho que os dividendos da Vale agora em outubro devem ser bons, considerando a alta do dólar. Eles definem o valor em dólares com meses de antecedência.
ResponderExcluirHoje a noite recebi o anuncio de dividendos da Taesa, outra boa pagadora...
IB, de qualquer forma a Vale já cortou os dividendos pela metade (em dollar) e ainda acho que corre o risco de cortar mais.
ExcluirAbraços
Cemig, Eternit, aes tietê também diminuíram a distribuição de dividendos.
ResponderExcluirBeto, vc tem razão e estas tb cortaram, mas em menor proporção. Com Vale pela metade e Petro que zerou (eu vendi minhas Petro de qualquer forma) o impacto foi mais significativo.
ExcluirAbraços
é praticamente ficar contando migalhas, viver de dividendos aqui no Brasil não vai rolar não, por isto hoje já tenho mais que duas vezes FIIs do que ações. não vai rolar não...
ExcluirUó, como eu disse no post, o objetivo não é necessariamente viver de dividendos, seja ações ou FIIs, mas servir de parâmetro para a avaliação da evolução.
ExcluirNa prática tenho um objetivo de acumular um montante que possa gerar uma renda a uma taxa de retirada (por dividendos ou venda) de 4%. Tanto o montante como a renda anual (4%) e mensal (4% / 12) são corrigidos pela inflação.
Abraços
Uó, de grão em grão...
ExcluirAções para aposentadoria definitivamente não são a melhor opção.
Excluirpor que não?
ExcluirDY baixíssimo.
ExcluirUó, isso é muito relativo
ExcluirConsiderando que seus gastos hoje estão na casa dos 10K, e que você pretende atingir a I.F. daqui 15 anos. E considerando também que você precisa atingir pelo menos 1,5x os seus gastos com a renda passiva (o ideal é 2x), então quantas ações da Gerdau, Hering, dentre outras precisará comprar todo mês considerando os DYs atuais? Não se esqueça de calcular a inflação do periodo também.
ExcluirUó, se considerar que a renda passiva deve vir somente de proventos tudo bem, mas não é isso que estou considerando.
ExcluirPegando o seu exemplo, para ter uma renda de 10K, estimo um patrimônio "gerador de renda" de aprox. 3.000.000, para permitir retiradas anuais de 4% (120.000/ano ou 10.000/mês - sendo 0,33% ao mês). Esta retirada em parte será coberta por proventos, mas pode vir de venda de ativos, qual o problema com isso. Ações de crescimento não pagam dividendos mas tem valorização nominal, teoricamente, maior que as de dividendos, portanto você tem que ir vendendo um pouco para receber o benefício da renda com este tipo de ativo.
A estratégia de diversificar entre empresas de crescimento e dividendos é para, principalmente, minimizar o risco.
Abraços
Não vejo como boa politica vender ativos para obter renda passiva. Mas é uma estratégia particular de cada um.
ExcluirUó, sinceramente não vejo razão pela qual não ver como uma boa prática. Na prática não faz a menor diferença vender 10K em ações ou receber 10K em forma de dividendos em um patrimônio de 3M
ExcluirOi EI.
ExcluirObrigado por compartilhar estes dados também. Os aportes são realmente muito importantes para a carteira (e dividendos) e fazem muita diferença, como gosta de repetir o Bastter em todos os vídeos que ele faz.
Já que falou da diminuição de proventos da Vale, você poderia fazer venda coberta de opções para remunerar sua carteira e ajudar o seu retorno. Você faz isso? Eu não tenho Vale na carteira porque os fundamentos dela estão ruins. Se eu tivesse, faria a venda coberta.
Concordo com o Uorrem. Não sou fã de venda de ativos. Já torceria o nariz para vender um ativo bom para comprar outro, pois se é bom não tem porque vender. Vender para usar como renda, consumindo o patrimônio, incomodaria-me bastante. Receber 10K de dividendos, você vai receber toda vez que a empresa pagar dividendos, pois o "principal" permanece intacto, que é sua participação na empresa. Receber 10K vendendo patrimônio, ele não vai estar lá para gerar nada na sua conta no mês seguinte, uma hora o patrimônio acaba e não tem mais o que vender.
Uorrem, achei interessante sua opinião "viver de dividendos aqui no Brasil não vai rolar não, por isto hoje já tenho mais que duas vezes FIIs do que ações". Acho que você poderia falar sobre isso no seu blog.
Abraço.
ID,
ExcluirApesar do Bastter repetir isso todo dia, não é isso que me faz acreditar que são os aportes que fazem diferença, mas sim minhas próprias conclusões usando a matemática.
A venda coberta foi algo que eu imaginei fazer algum dia, até por isso preferi comprar Vale PN ao invés de ON, mas não estou tão convencido assim sobre a eficiência do método, bem como os efeitos psicológicos e a necessidade de acompanhamento periódico (esforço/tempo), portanto acho difícil eu me meter nisso (veja o relato do Investidor Troll e os tombos com venda coberta).
A questão da venda do ativo versus dividendos é meramente uma preferência de cada um, pois o efeito é praticamente o mesmo na carteira.
Empresas de dividendos geralmente não crescem, portanto o crescimento do patrimônio do investidor vem do reinvestimentos dos dividendos através da compra de novas ações. Já no caso de empresas de crescimento, geralmente pagam poucos proventos, pois ao invés de pagar aos acionistas, os proventos são reinvestidos pela própria empresa, desta forma, há normalmente crescimento dos lucros e aumento da cotação. Se desfazer de uma parte das ações de crescimento ou não reinvestir os proventos de uma empresa de dividendos tem efeitos muito semelhantes na carteira. Se você não reinvestir os dividendos, naturalmente seu patrimônio vai minguar, pois se a empresa também não investe, uma hora o patrimônio vai se deteriorar já que a empresa tem baixo crescimento.
Existem outras questões envolvendo empresas de crescimento X dividendos, pois normalmente as de dividendos são mais "defensivas" e podem ser um perfil mais interessante para investidores mais conservadores (ou próximo da aposentadoria), mas aí já é outra discussão.
Apenas para reforçar, na minha opinião, a venda de ativos tem mais um efeito psicológico que um efeito financeiro.
Abraços
"A questão da venda do ativo versus dividendos é meramente uma preferência de cada um, pois o efeito é praticamente o mesmo na carteira."
ExcluirIsto tem que ser provado matematicamente. Qd puder faça um post a respeito.
Uó, concordo que tudo que é provado é melhor para compreender, mas sinceramente não sei se é necessário neste caso. Vou ver se consigo um tempo pra fazer um post sobre isso.
ExcluirAbraços
Acho que nem precisa fazer conta, é muito simples saber que vender ativo para fazer salário de aposentadoria é queimar patrimônio, muito diferente de usar os proventos.
ExcluirKkk eu ja penso justamente o contrário
ExcluirEI,
ResponderExcluirMuito bom! Também vou fazer, em breve, um post mostrando a evolução dos proventos que eu estou recebendo. Embora o efeito ainda seja pequeno, é incrível o efeito do reinvestimento deles no longo prazo.
Abraços.
IL, o efeito é positivo, certamente, mas infelizmente eu ainda não sinto, na pratica, o efeito do reinvestimento.
ExcluirAbraços
EI,
ResponderExcluirObrigado por seus comentários no meu blog, eles foram muito úteis! Estou passando por aqui para informar a você, em primeira mão, que vou incluir a GRND3 e a WEGE3 na minha carteira de ações.
Refleti bastante e cheguei a conclusão que não posso deixar essas duas empresas fantásticas fora do meu time. Para abrigar elas, vou reduzir o peso da CCRO3 e da ETER3.
Em todo o caso, quero saber a sua opinião sobre o seguinte. Qual dos pares abaixo você prefere e por que?
A)CCRO3 e ETER3.
B)VLID3 e WEGE3.
Abraços!
IL, como eu disse lá, WEGE3 e GRND3 não duas grandes empresas e acho que vão cair bem na carteira. É importante que ao entrar nestas empresas, o faça aos poucos para conseguir o que se espera de compras periódicas. Por acaso elas estão entre as últimas que entraram na minha carteira e levei mais de 1 ano para atingir o percentual desejado nelas, aportando periodicamente.
ExcluirSobre as opções que você me passou, você sabe que é muito complicado avaliar/indicar assim, pois nem sempre as melhores empresas, ou a melhor composição, pode se tornar o melhor investimento.
Vou analisar/opinar de 2 maneiras. Primeiro vou classificar na ordem de minha preferência, depois vou opinar sobre a composição pré-fixada que você montou.
Note que nunca estudei muito a VLID3, portanto a opinião será com base em informações superficiais.
Ordem de preferência: WEGE3, CCRO3, VLID3 e ETER3
Na minha preferência, acho que a escolha seria pela composição B (VLID3 e WEGE3)
Lembrando que isso não é uma indicação de compra e que as opiniões aqui tem efeito meramente de estudo e aprendizado.
Abraços.
EI,
ExcluirMuito obrigado pelo retorno! Fiz essa pergunta dos pares apenas para decidir qual setor, entre o de bens industriais e o de construção e transporte, vai ter mais peso na minha carteira...
Vale ressaltar ainda que o que eu queria mesmo era aumentar o peso do setor de utilidade pública, porém, não encontrei nenhuma empresa boa para fazer par com a TBLE3.
Em todo o caso, eu realmente estava mais propenso a fechar com a opção B, visto que eu prefiro empresas que não sejam cíclicas, como a ETER3, e tenham boa resiliência.
Mas o que realmente importa é que as quatro empresas são boas!
Abraços.