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sábado, 26 de abril de 2014

Compras de Abril/14 e Mudanças na Carteira

Olá pessoal, estou meio sumido do blog por aumento de demanda no trabalho, mas sigo acompanhando a blogosfera de maneira menos ativa, pelo menos nos últimos dias.

Passei aqui rapidinho pra falar dos meus aportes e algumas pequenas mudanças na carteira que fiz neste mês.


Aportes do Mês

Meus aportes tem diminuído nos últimos meses em decorrência de direcionamento de recursos para acelerar a quitação de uma sala comercial que comprei e que está em construção, com previsão de entrega para o final do ano.

O aporte do mês foi de cerca de 1% do valor do patrimônio. Em valores nominais foi o valor mínimo de aporte estabelecido, portanto neste mês não teve sobra direcionada para ações.

As compras do mês foram:

Data      Ação     Preço Compra
17/04/14 ABEV3 17,38
17/04/14 GRND3 13,98
17/04/14 GETI3 15,61

Além destas compras, que foram em decorrência de aportes feitos com dinheiro novo, reapliquei dividendos acumulados de Vale e Petrobrás. As compras foram feitas para manter o balanceamento da planilha, conforme já amplamente discutido anteriormente. 

Mudanças na carteira

Com o final da temporada de balanços do ano de 2013, fiz uma reavaliação da carteira e alguns ajustes no balanceamento foram feitos, com isso as empresas Porto Seguro (PSSA3), Grendene (GRND3), Cemig (CMIG3) e Eternit (ETER3) ganharam 1% de peso na carteira cada, enquanto Cosan (CSAN3), Abril Educação (ABRE11), AES Tietê (GETI3) e Natura (NATU3) perderam 1% de peso cada.

Nos casos da Cosan e Abril Educação, a perda do peso foi em decorrência da percepção que as empresas não tem entregado bons resultados bem como não tem perspectivas muito favoráveis. Já as mudanças em Natura e AES Tietê foram unicamente para diversificação, pois ambas as empresas tinham o maior peso da carteira (9% cada) e tiveram o peso reduzido para 8%.

Abraços!

Importante:
Este material tem propósito meramente informativo. Não consiste em recomendação financeira ou estratégica para investimentos. Para saber mais sobre as opções de investimento e receber recomendações, procure uma instituição financeira com profissionais habilitados.

19 comentários:

  1. Se E.I. acho que já perguntei mas vou pergunta de novo, quais foram os diferenciais da ABRE11 em relação à KROT3, ESTC3, AEDU3, dentre outras do setor que lhe chamaram atenção?
    Sobre a GETI, como não estudo, ela é geradora ou transmissora? Acha que vale à pena em uma carteira com poucos ativos ter duas do mesmo setor?
    Abraço!

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    1. Uó, realmente eu acho que você já perguntou e eu acho que já respondi, rs. Mas a preferência por ABRE11 é meramente pessoal. Me parece que é um negócio menor e mais diversificado (editora, cursinho pré-vestibular, escolas de inglês, colégios, etc). Não sou muito fã destes grandes conglomerados educacionais, mas pode ser uma dificuldade minha em entender o negócio.

      Já com relação a GETI, ela é geradora. Eu não me preocupo muito em diversificar por tipo dentro do setor elétrico (geradoras, transmissoras, distribuidoras, etc), olho mais para o setor como um todo. Com respeito a ter 2 do mesmo setor, não é um problema, pois as 2 somadas tem 12% da carteira, o que eu acho razoável para o setor. Não penso em diversificar mais no setor (ter mais de 2) nem aumentar o peso, pelo menos no curto prazo.

      Abraços.

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    2. Sobre a ABRE11 me parece que sua escolha foi meio subjetiva, não seria interessante analisar os múltiplos de cada uma? ROE, margens,bla bla bla...
      Sobre a GETI, mesmo não a estudando, me parece ser uma empresa muito querida de muita gente.
      Bom fds!

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    3. Uó, sim, foi um pouco subjetiva. Na verdade a empresa é lucrativa mas tem um negócio diversificado que dificulta a comparação com os conglomerados de universidades. No fundo é um negócio que ainda está em formação, com várias aquisições sendo feitas e para serem consolidadas. Por isso estou com apenas 2%, mas ter mantido posição de 3% foi um erro.
      Já a GETI é realmente uma ótima empresa, mas tem algumas incertezas.
      Abraços

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    4. Tomar cuidado com as frases "me parece", "algumas incertezas", "dificuldade em entender o negócio" todas retiradas dos seus comentários. Jás as outras empresas da sua carteira me parecem ter sido compradas com muita certeza, consciência e convicção. Mas todas carteira que vejo por aí é assim, inclusive a minha, tem ativos sólidos comprados com firmeza e ativos meia-boca comprados com "um quê" de aposta, mas que é um perigo é, vide BRIN3 e STBP11 na minha carteira, rs

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    5. *todas carteiras que vejo por aí são

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    6. Concordo, mas por outro lado eu acho que todas as carteiras deveriam ter um espaço pequeno para posiçoes em acoes com alguma incerteza, mas não deveria passar de 1 ou 2%. Alem disso, se o papel demonstrar fraqueza, é conveniente colocar em quarentena e parar de comprar ao invés de seguir comprando para fazer preço médio. Na minha carteira as 2 acoes que hoje não tenho convicção são CSAN e ABRE. Ambas são empresas que boas com boas perspectivas futuras, mas não estão tão consolidadas, por isso ambas estão em quarentena. Se melhorarem no ano que vem eu aumento a posição, senão posso manter em quarentena, diminuir a posição ou até mesmo encerrar, mas vou esperar mais 1 ano para tomar a decisão, baseado nos resultados.
      Abraços

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    7. A vantagem da CSAN é ser não cíclica, mas está passando por umas turbulências, neste setor estou apostando mais na UGPA e CGAS.

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    8. Uó, não acho a Cosan não cíclica. Talvez você esteja falando de um dos negócios que é a Raízen (joint venture com a Shell) para distribuição de combustíveis, mas a Cosan é muito mais complexa que isso e depende do ciclo econômico sim, principalmente nas usinas de produção de açucar e etanol, com isso ela fica vulnerável ao preço de commodities e é inclusive prejudicada pela política de preços da Petrobrás, pois se não aumenta a gasolina, a Cosan (usinas de etanol) tem que segurar o preço do Etanol (graças ao advento do carro flex).

      Além disso, ela atua forte em logística e agora vai incorporar a ALL à Rumo (pertencente à Cosan). Caso não saiba, a própria Comgás também pertence à Cosan.

      O ponto da Cosan é que é uma empresa bem diversificada, um grande conglomerado com diversas atividades, que se der certo, no futuro tende a ser um grande e lucrativo negócio, mas para isso precisa garantir a sinergia entre todos os negócios da empresa. Neste ponto (conglomerado) ela se compara à Ultrapar, porém esta depende muito mais do negócio de distribuição de combustíveis (postos Ipiranga) e não da produção propriamente dita.

      Abraços e espero que tenha sido claro no longo comentário.

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    9. Sim, a Cosam é majoritária na comgas, mas não quer dizer que apostar na comgas é a mesma coisa que apostar na cosan, como vc mesmo disse a cosan vai muito maior e complexa, e isto sim me preocupa. Com a entrada na ALL no jogo eu me desinteressei completamente por esta empresa que antes olhava de longe.

      Para mim continua não cíclica, rs.

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    10. Uó, mas por que você acha ela não cíclica? Commodities e infra-estrutura você não acha que a tornam cíclica?
      Abraços

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  2. UE, eu achei a sua postagem sobre a diferença entre o crescimento dos lucros e a diferença do crescimento do preços das ações bem interessantes. Quero fazer um post abordando isso, posso usar os seus gráficos (não tenho muita competência para fazer esses gráficos)?

    Abraço!

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    1. Oi surfista, fique à vontade para usar o que quiser, será uma honra. Se precisar de ajuda com as planilhas me avise que posso ajudar, além de poder disponibilizar algumas das que tenho.
      Abraços e obrigado pela visita!

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  3. EI - boa tarde.

    A respeito da GETI - no blog do Pequeno Investidor tem uma analise recente sobre os números da empresa, (http://www.opequenoinvestidor.com.br/2014/04/analise-da-aes-tiete-energia/) - realmente se trata de uma empresa excelente; porém o que me chamou a atenção nos comentários é o fim do contrato com a ELPL no inicio de 2016.

    Ao que parece, o contrato atual é bem benefico para AES com preços acima dos praticados pelo mercado atualmente, logo estão esperando uma queda no Lucro da empresa assim que o contrato acabar.

    Estou buscando mais informações sobre isso já que a GETI é uma das candidatas para minha estréia na Bolsa de Valores - mas, de qualquer forma, gostaria de saber como você enxerga esse fim de contrato com a ELPL.

    Um grande abraço,

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    1. EP, obrigado pela dica da análise da GETI. Já está no meu radar esta queda esperada na rentabilidade devido ao término do contrato (super lucrativo) com a ELPL no final de 2015. De qualquer forma, para mim isso já está precificado pelo mercado. Por outro lado eu penso que a empresa é e sempre foi bem administrada, portanto vai saber tomar as decisões adequadas para se manter lucrativa pelo menos no mesmo patamar de empresas semelhantes (geradoras).

      A empresa já vem tomando ações para minimizar a diminuição na receita (vem fechando contratos spot e negociando energia no mercado). Não sou grande especialista no assunto, mas procuro acompanhar os releases e também o mural lá no bastter que tem bastante informação sobre esta questão do contrato com a ELPL.

      Um dos motivo da diminuição no peso foi justamente a incerteza sobre o modelo. Não acho que a empresa vai ficar ruim, mas pelo menor eu estou diminuindo o risco com diversificação no mesmo setor (aumento do peso da CEMIG).

      Abraços

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  4. Com certeza. Voce está correto, diversificar entre setores e dentro do setor é "quase" uma obrigação - ainda estou decidindo com qual ação eu vou estrear na Bolsa, por hora tenho várias empresas no meu radar.

    Parabéns pelo blog (já estou acompanhando) - ficarei feliz também com sua visita no meu blog - http://executivopobre.blogspot.com.br/

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  5. Belas compras EI! O importante é sempre acumular ações de boas empresas.

    Abraços!

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