Fechamento Maio 2023

terça-feira, 6 de junho de 2023

Sigo aportando mensalmente na carteira de ações, portanto lá se vão quase 11 anos de aportes mensais.

Recaptulando, pois faz tempo que não falo sobre a carteira aqui, a carteira de ações é composta por ações de boas empresas, lucrativas e com boa governança, mantidas na carteira para o longo prazo (Buy & Hold).

Também possuo uma parte do patrimônio em renda fixa e investimentos no exterior, mas a rentabilidade destes não é avaliada periodicamente.

Rentabilidade da carteira de ações:
Maio/2023: +5,12% (Ibovespa +3,74%)
Acumulado 2023: +6,64% (Ibovespa -1,28%)

Os pricipais destaques da carteira em maio foram: M Dias Branco (MDIA3) +34,9%, Natura (NTCO3) +25,6% e Lojas Renner (LREN3) +22,8%

Os destaquens negativos foram Cielo (CIEL3) -14,5% e Vale (VALE3) -11,9%

Houve uma atualização da carteira com a entrada da Suzano (SUZB3) em 25/4/23. O objetivo é aumentar a exposição no longo prazo em commodities, considerando que o Brasil é um dos maiores produtores de Celulose, assim como Minério de Ferro, e no longo prazo acredito que o Brasil constinuará em liderança nestas commodities.

Com respeito a estratégia, como postado anteriormente, estou muito confiante que os próximos anos serão bons para a economia do país, portanto sigo comprado fortemente em bolsa e em títulos do tesouro IPCA+ de longo prazo. 

Atualmente o capital está alocado da seguinte maneira:

Renda Fixa: 61,3% (objetivo 60%)
Ações: 25,8% (objetivo 25%)
Exterior: 12,9% (objetivo 15%)

Meus novos aportes recentes tem se concentrado em grande parte em investimentos no exterior, ainda com uma parte menor em ações locais, porém, como o mercado aqui está mais aquecido e com o dólar caíndo, tem sido difícil aumentar a proporção dos investimentos no exterior. Sigo aportando e uma hora estes 3 chegam nos objetivos (ou não).

Abraços

Importante:
Este material tem propósito meramente informativo. Não consiste em recomendação financeira ou estratégica para investimentos. Para saber mais sobre as opções de investimento e receber recomendações, procure uma instituição financeira com profissionais habilitados.


Você ainda acredita nos analistas? Veja este vídeo ...

sexta-feira, 31 de março de 2023

Recentemente eu fiz uma postagem com o que eu penso sobre o cenário econômico para os investimentos no Brasil nos próximos anos. Lá eu comentei sobre a contaminação da polarizaçao política sobre as perspectivas sobre o mercado financeiro, e como os pseudo-analistas/youtubers vinham repetindo que agora com o PT o cenário é de muito pessimismo, que o "nine" vai acabar com o Brasil, que o Haddad não tem capacidade (ou qualquer outra características que eles julgam conveniente) para ser Ministro da Fazenda, além de outras baboseiras vinculadas ao viés político de o Lula ter ganhado a eleição.

O que vai acontecer com os investimentos nos próximos anos?

terça-feira, 21 de março de 2023

Esta é a pergunta de 1 milhão de dólares (ou potencialmente de muitos bilhões de dólares).

Resolvi escrever aqui como uma forma de registro do sentimento atual com relação a economia global e também a brasileira. 

Neste momento temos um governo com tendências à esquerda, mas que precisou fazer uma aliança ampla para ganhar a eleição, de modo que não há carta branca para implementar uma pauta puramente de esquerda e é esperado que seja um governo moderado ou de centro esquerda.

Avaliação Patrimonial 2022

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

Olá pessoal, mais uma vez voltando a escrever depois de bastante tempo (+- 6 meses). Parece meio repetitivo começar as postagens assim, pois tenho escrito pouco por aqui, mas é o meu sentimento toda vez que inicio uma postagem. 

Estava lendo uma postagem antiga (Raio-X 2016) e achei bastante interessante avaliar a situação patrimonial de 7 anos atrás e poder comparar com a atual, então resolvi criar esta postagem para compartilhar a evolução ao longo do tempo.

O que eu aprendi em 120 meses de aportes na bolsa?

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Muito se fala que investimentos em ações são investimentos no longo prazo. Apesar de estudos e mais estudos com simulações sobre os efeitos dos juros compostos no longo prazo, sabemos que “na teoria a prática é outra”, pois envolve decisões baseadas nas emoções e sentimentos do momento (da decisão), daí a dificuldade imensa de se manter um plano que obtenha os resultados das simulações.

No último mês de agosto (2022), completei 10 anos desde o meu primeiro aporte direto em ações. Minha história com investimentos é um pouco mais longa, e remonta à minha infância na década de 80, quando eu tinha uma pequena poupança, fruto de um presente de minha avó, até as minhas primeiras economias quando comecei a trabalhar em 1993. De lá para cá, em maior ou menor grau, eu sempre investi, predominantemente em renda fixa, com pequenas doses de renda variável através de fundos de ações, até 2012.

À partir de 2012, quando os juros estavam em patamares baixos, comecei a estudar mais o investimento direto em ações. Minhas primeiras aquisições de ações foram em 24/08/2012 com a compra de 86 ações BBAS3 e 59 ações VALE5. As BBAS3 eu vendi alguns meses depois e as ações da Vale (convertidas para VALE3 em algum momento) eu mantenho em carteira até hoje.

Neste período, a carteira cresceu para as atuais 18 ações e eu fiz, religiosamente, pelo menos duas compras de ações mensais, considerando novos aportes e reinvestimentos de proventos. Poucas foram as vendas e sempre aportei mais do que retirei em cada mês.

Como todo investidor em ações, passei por alguns meses de deslumbramento no início em que achava que poderia ficar rico com trades, achando que era fácil comprar na baixa e vender na alta, mas descobri na prática que isso é muito difícil, de modo que os poucos gênios que sabem a fórmula podem ficar ricos, mas a grande maioria dos investidores traders vai morrer pelo caminho, tentando. Deste modo, com muita leitura e estudos, abandonei a parcela da carteira de trades e mantive somente uma carteira Buy & Hold de ações.

Nestes 10 anos, passei por períodos bem difíceis, como os primeiros 5 anos com rentabilidade negativa, passei também por períodos de bonança, como o triênio 2017-2019, em que vi resultados muito expressivos e a carteira subindo como um foguete, e ainda passei pelo momento mais desesperador que foi a sequência de quedas na pandemia de fevereiro a maio de 2020.

Assumo que em todos estes momentos eu fui tomado por forte emoção, tanto de alegria como de desespero, mas consegui superar sem muitas consequências graves, mantendo os aportes todos os meses e sem alterar a composição da carteira em decorrência do humor do mercado. Pelo contrário, tive até certo discernimento para aportar mais nos momentos de baixa do mercado e reduzir os aportes na euforia da alta.

Atualmente a minha carteira é bem diversificada, com cerca de 25% do capital em RV (ações), 60% em Renda Fixa, sendo metade em pré-fixado e metade em pós-fixado, e o restante, cerca de 15%, em investimentos internacionais, sendo a maior parte em ETFs através de corretora no exterior.

Listo aqui 10 lições que aprendi neste período de 10 anos investindo em ações:

1) Preço não importa: Esta polêmica frase já deu muita discussão na blogosfera, e continua dando o que falar. Ela é polêmica porque obviamente a rentabilidade virá de algo que você comprou a algum preço e ele valorizou, mas a essência desta frase é que, mais importante que tentar descobrir uma empresa a preço atrativo, é encontrar as melhores empresas mercado. Para uma estratégia de Buy & Hold, é mais importante encontrar empresas sólidas com perspectiva de crescimento no longo prazo e que você pretende ser sócio por toda a vida. De forma simplista e bastante lógica, é melhor comprar uma ação “cara” que multiplique por 10x em 20 anos do que uma ação “barata” que multiplique por 3x em 1 ano e depois fique de lado por pelos outros 9 anos. O desafio está em escolher as empresas vencedoras no longo prazo, daí a frase que “preço não importa”.

Há ainda uma outra questão importante a ser ressaltada, que esta frase é ainda mais forte quando você pratica aportes periódicos, uma vez que você vai comprar a empresa a vários preços, supostamente barata umas vezes e em outras ela estará cara. Os aportes periódicos cuidam para que você estabeleça uma média dos preços dos últimos anos, o que na prática é próximo do quanto a empresa deveria valer durante o período. Para quem faz aportes grandes, de uma única vez, o preço é importante, mas o risco também se torna muito elevado, o que não combina com minha estratégia de investimento.

2) Eu só submeto ordem de compra a valor de mercado. Nos primeiros anos, as minhas ordens eram com valor exato, e ficava tentando economizar 1 ou 2 centavos por ação. O problema é que as vezes uma ordem ficava pendente, total ou parcialmente, por causa de 1 ou poucos centavos, me gerando mais trabalho. Como eu compro ações com bastante liquidez e meu investimento é no longuíssimo prazo, se vou pagar 1 centavo a mais ou a menos, acredito que não fará diferença. Minha estratégia atual é: decido a ação que vou comprar e a quantidade, coloco a ordem à valor de mercado, pego o preço médio de execução e lanço na planilha.

3) Eu não vendo mais nada, exceto em casos específicos como fechamento de capital. Tive experiências no passado em que vendi ação porque subiu muito, ou porque a empresa começou a ir mal, etc. Na maioria das vezes eu me dei mal, a empresa que “subiu muito” continuou subindo e a que estava mal, se recuperou de alguma maneira. No momento eu só me desfaço de ações se a empresa fechar o capital (aí não tem opção). Em caso de venda, fusão, etc, eu reavalio a situação e posso diminuir a posição, mas é mais fácil colocar em quarentena e parar de comprar do que vender. Se a empresa ficar ruim, vai ficar na carteira, sem novos aportes, até sumir ou melhorar.

4) Eu compro baseado em método de alocação de ativos. Coloco um percentual objetivo para cada ação (atualmente o percentual é igual para todas as ações “ativas”, portanto exceto as em quarentena) e compro aquela que a planilha manda. Tento não comprar 2 meses seguidos ou dar uma pausa nas compras de pelo menos 3 meses, mas não é uma regra mandatória. O método de alocação de ativo sem rebalanceamento me parece eficiente por retirar boa parte da emoção no momento da decisão de compra.

5) Eu gosto de receber dividendos mas não estou nem aí pra eles. Receber dividendos é bom e satisfatório, pois você fica com a percepção de que sua maquininha de geração de renda está funcionando, mas na prática, nestes 10 anos, não houve qualquer diferença significativa na rentabilidade considerando ações de empresas que pagam mais ou menos dividendos, deste modo, o quanto uma empresa paga de dividendos não influencia minha decisão para escolha de empresas e ações.

6) Pouca gente entende realmente sobre investimento em ações, portanto o melhor a fazer e não deixar as pessoas saberem que você investe em ações. As pessoas não entendem e criam diversas teorias sobre o mercado, querendo julgar suas atitudes. Se me perguntam o que acho sobre investimento em ações, eu simplesmente digo que não entendo nada, já tentei mas achei muito arriscado.

7) Rentabilidade de carteira e acompanhamento do mercado não servem para nada além de perda de tempo e satisfação pessoal. Este item é um dos mais complicados, pois eu ainda perco muito tempo olhando mercado e acompanhando a movimentação ao longo do dia, é quase um video-game da vida real, mas se pensar de forma prática, 1 hora acompanhando o mercado geram menos valor que uma hora trabalhando ou mesmo estudando. Cada dia eu tento me afastar mais do mercado, mas ainda tenho alguma dificuldade

8) Tem mais picaretas no Youtube que gente séria. A maioria do que é falado pelos influencers sobre investimentos em ações, sobretudo os mais famosinhos, é bobagem e não se aplica para o pequeno investidor. Na minha visão Primo Rico, Louise Barsi, Nathalia Arcuri (Me Poupe), Charles Wicz, dentre outros, não tem muito a acrescentar para quem tem um mínimo de experiência em bolsa, e ainda pagam de mestres do mercado. Tenho a impressão que não passam de bons marqueteiros. Não vou entrar nos detalhes aqui, mas me parece que todos os youtubers falam bobagens em maior ou menor grau. Obviamente há conteúdo bom e sério, mesmo assim muita bobagem é falada na maioria das vezes. Até mesmo o Bastter fala muita bobagem, por exemplo a tara dele de considerar ETFs tão lixo como qualquer fundo de investimentos não faz muito sentido, na minha opinião. Com respeito a ETF, estou com Buffett, representam um investimento de baixo risco e baixo custo para o investidor que não quer perder tempo avaliando e se emocionando com investimento direto em ações.

9) Aportes são mais importantes que rentabilidade. A rentabilidade vai te ajudar a vencer na construção do patrimônio, mas o tamanho dos aportes é que vai determinar o patamar da sua riqueza. Conheço pessoas verdadeiramente ricas que construíram patrimônio somente na poupança ou renda fixa, outros, aportaram muito, por muito tempo (mais de 30 anos) em ações da Vale, e estão ricos. O fato é, o tamanho do aporte vai determinar o patamar de riqueza. Foque em não fazer bobagem e não colocar seu dinheiro em itens que percam valor, o resto é focar no trabalho e nos aportes pelo maior tempo possível.

10) Preocupe-se mais com segurança que com oportunidade. O mercado de ações é coisa séria, portanto a palavra oportunidade é uma das mais perigosas para o pequeno investidor. Se existe uma oportunidade em uma empresa X, porque o mercado inteiro é tonto e deixa só você, o espertão, aproveitá-la? A palavra oportunidade atrai investidores inocentes como pão picado atrai peixes na beira do lago. Os youtubers/influencers adoram, pois chama a atenção e atrai audiência. Toda vez que ouvir a palavra oportunidade, dê dois passos para trás e tente visualizar a situação de forma mais abrangente. Até existem oportunidade, mas seguramente elas estão precificadas de acordo com o risco, deste modo não encare a oportunidade como uma barbada e ganho certo, mesmo que no longo prazo. Uma empresa boa, segura e "cara" pode sim ser um melhor investimento que uma oportunidade de compra em uma empresa "barata".


Para finalizar, quero compartilhar como está minha carteira de ações:




Os papéis XPBR31 estão aí porque recebi após o desmembramento que o Itaú (ITUB4) fez com a XP em 2021. Este papel está em quarentena, então não compro, mas também não vejo necessidade de vender.

A TIR da carteira de ações nestes 10 anos está em 8,19%. Segundo meus cálculos a TIR para investimentos em CDI no período foi de 7,55%, já considerando desconto de 15% de IR, configurando portanto que a carteira teve rentabilidade de 108% do CDI.

Mesmo que nestes 10 anos o ganho não foi muito superior ao CDI, sinto-me cada vez mais confortável em afirmar que, no longo prazo (10+ anos), uma carteira de renda variável, com aportes periódicos em boas empresas, apresenta um risco relativamente controlado.

Fico feliz em compartilhar minha experiência aqui e espero poder contribuir para o amadurecimentos de investidores.

Importante:
Este material tem propósito meramente informativo. Não consiste em recomendação financeira ou estratégica para investimentos. Para saber mais sobre as opções de investimento e receber recomendações, procure uma instituição financeira com profissionais habilitados.

Fusão Hering e Soma, como fica o Imposto de Renda? *** ATUALIZADO ***

terça-feira, 21 de setembro de 2021

***ATENÇÃO, esta postagem é um estudo sobre as hipóteses relacionadas ao Imposto de Renda devido na operação de fusão Hering e Grupo Soma. Não pretende ser um guia definitivo sobre o imposto de renda desta operação. Cada investidor é responsável pelo cálculo e recolhimento de IR sobre suas operações.

LEIA toda a postagem, incluíndo as discussões nos comentários e chegue as suas próprias conclusões baseado no que melhor se aplica ao seu caso ***




Minha últimas postagens tem sido de fechamento, a cada 2 ou 3 meses. Esta postagem não é pra tratar disso, mas posso dizer que neste mês o mercado de ações está apanhando bastante graças às inúmeras variáveis nacionais e internacionais impactando os mercados. A minha carteira de ações está caíndo em torno de 5% no mês enquanto o Ibovespa está caíndo cerca de 7%. Vamos ver como fica nestes 7 dias de pregão que temos pela frente até o fechamento do mês.

Desta vez estou passando por aqui para abrir uma discussão sobre a aquisição da Hering (HGTX3) pelo Grupo Soma (SOMA3). Não pretendo entrar muito na análise dos fundamentos de negócio da fusão, mas principalmente o operacional com as ações e o tema de imposto de renda para os acionistas da Hering.

Fechamento Julho 2021

terça-feira, 10 de agosto de 2021

A volatilidade segue alta no mercado financeiro, seja pela incapacidade de nosso país em controlar a pandemia (e consequências econômicas relacionadas) ou então pela instabilidade política que já dura muitos anos, potencializada nos últimos 2 anos e meio após a eleição do Bolsonaro.

Veja abaixo como anda a performance da carteira de ações:

Alocação em ações* 
Rentabilidade em Julho/21: 
+0,22% (Ibovespa -3,94%)
Acumulado no Ano de 2021: +10,60% (Ibovespa +2,34%)

*Tenho também alocação em renda fixa e no exterior, mas a carteira com a rentabilidade gerenciada e compartilhada aqui no blog é apenas a carteira de ações, uma vez que o propósito principal do blog é o estudo de investimento no mercado de ações.

Apesar do Ibovespa ter sofrido bastante no mês, a minha carteira de ações conseguiu uma performance muito acima do índice, fechando praticamente estável enquanto o índice fechou em -3,94%. Esta boa performance da carteira se deu pela significativa valorização de ações com bom peso na carteira como Hering (HGTX3) +8,7%, Grendene (GRND3) +10,0% e Weg (WEGE3) +6,0%. O destaque negativo na carteira ficou por conta de Cielo (CIEL3) -7,1% e Lojas Renner (LREN3) -6,6%, ambas com pouco peso na carteira.

Proventos

Como comentei em minha postagem anterior, além da rentabilidade da carteira, os proventos tem sido o destaque neste ano de 2021. O crescimento no pagamento de proventos neste ano se dá por dois motivos principais: 1) base de comparação fraca com 2020, uma vez que as empresas seguraram os proventos para manutenção de caixa em 2020 devido a pandemia e 2) estes proventos que foram represados estão sendo liberados em 2021 com a perspectiva de retomada econômica acelerada no pós-pandemia.

Para efeito de comparação, no acumulado do ano, de janeiro a julho de 2021, comparado com o mesmo período de 2020, houve um crescimento de 221% no pagamento de proventos. Já no comparativo de 12 meses, comparado com os 12 meses anteriores, o crescimento foi de 72%.

Considerando a expectativa de renda passiva desejada, reajustada anualmente pela inflação, a média dos proventos pagos nos últimos 12 meses já é responsável por 22,1% deste objetivo de renda. Como ainda estou em fase de acumulação e os proventos são reinvestidos (além dos novos aportes mensais na carteira), a tendência é que proporcionalmente os proventos seguirão crescendo.

Carteira Internacional

Outro destaque no meu portfolio (não contabilizado na avaliação de rentabilidade acima) é a carteira de investimentos internacionais. Atualmente esta carteira é composta pelos seguintes ETFs:

ETFAllocation
ETF Description
Target
LON:LQDA40,3%
LQDA Corporate Bonds in US Dollars
40%
LON:IWDA11,6%
IWDA Global 23 developed countries
10%
LON:IWMO11,9%
IWMO World Momentum
10%
LON:MVOL11,3%
MVOL Developed Minimum Volatility
10%
LON:EIMI10,7%
EIMI Emerging Markets
10%
LON:IWQU11,9%
IWQU World Quality
10%
LON:SAWD2,2%
SAWD World ESG Screened
10%

O ETF SAWD focado em empresas com características ESG entrou na carteira nos últimos meses por isso tem uma alocação menor.

Considerando a performance da carteira internacional, baseado em TIR (Taxa Interna de Retorno), atualmente temos:

TIR Anual em US$: 12,82%

TIR Anual em R$: 25,75% (considerando a variação combial)

Reforço que meu objetivo principal ao montar a carteira internacional foi a preservação do patrimônio em moeda forte, sobretudo pela ameaça persistente de nosso país embarcar em uma trágica aventura autoritária . Além disso, penso também em uma eventual mudança para o exterior (temporária ou definitiva) a depender do que vier a acontecer no futuro de nosso país. Atualmente a alocação em moeda estrangeira representa cerca de 12,2% da carteira de ativos financeiros.

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