Olá amigos, lá se vão quase 5 meses desde a minha última postagem em Setembro de 2018. De lá para cá muita coisa aconteceu e estou passando aqui para uma atualização "rápida" dos acontecimentos.
Sobre o país não tenho muito o que falar, afinal estamos com um presidente novo
, com viés ideológico à direita, depois de muitos anos de uma política com viés ideológico à esquerda. Eu espero que o nosso presidente seja bem sucedido em sua jornada de transformar o país na economia liberal e pujante que desejamos, mas tenho minhas dúvidas sobre a sua capacidade. Na atual situação, se não atrapalhar o ciclo econômico, já estará ajudando muito.
Honestamente eu não acho que ele seja o nome certo para o país, mas diante das opções que foram colocadas à mesa, sobretudo no segundo turno, se tornou a melhor opção.
O hiato de publicações no blog reforça a baixa prioridade que este (triste dizer isso) passou a ter para mim. Não falo isso pelos leitores, que sempre foram muito cordiais e me trazem prazer em me relacionar, mas o problema é a disponibilidade de tempo para dedicar ao blog, em si. Apesar de não escrever, tenho acompanhado algumas publicações, sobretudo dos blogs da "velha guarda" que ainda publicam algo com alguma periodicidade (estes blogs listados na coluna à direita sob o título "Blogs Favoritos")
Carteira de Ações
Sobre a carteira de ações, dizer o que? está indo de vento em popa, com o Ibovespa batendo nos 97mil pontos e a carteira mostrando uma resiliência fenomenal. Como exemplo posso citar que, apesar de eu ter uma posição significativa na VALE (aprox. 6% da carteira), a carteira não teve nenhum impacto com a queda forte de mais de 20% da VALE na segunda-feira após o desastre de Brumadinho, uma vez que esta queda foi compensada pela subida forte de papéis tradicionais como Ambev e Cielo, também na carteira.
Falando na carteira, estou aproveitando o momento e fazendo umas modificações, saindo de algumas empresas como CEMIG, AES Tietê e CCR e entrando em M Dias Branco, Raia Drogasil e Engie. Mas este processo está sendo gradual e deve levar alguns meses até que eu me desfaça de todos os papéis e os recomponha totalmente com as novas empresas.
(atenção, isso não é recomendação de investimento para ninguém!)
Emprego novo
Eu havia comentado na postagem de setembro que eu estava desempregado, pois bem, na semana seguinte a aquela postagem, eu consegui um novo emprego. É verdade que tive que diminuir minha renda em um percentual significativo (compensado por um potencial de compensação variável maior), dependendo do atigimento de metas, mas posso dizer que consegui uma boa recolocação, sobretudo com curto espaço de tempo (4 meses).
Não é o emprego dos sonhos, mas não tenho muito do que reclamar, sobretudo porque estou sendo muito mais respeitado pelos superiores e pares, além de, na minha visão, este novo trabalho oferecer uma grande oportunidade de carreira (e renda) no médio prazo.
No período desempregado eu fiz duas viagens internacionais à passeio, sendo uma sozinho e outra com a família, que me serviram para reflexão, sobretudo para amadurecer a ideia de viver um tempo pre-determinado (2 anos?) no exterior no futuro. Quem sabe?
Investimentos Internacionais
Sobre os investimentos, tudo sob controle, e até mesmo monótono, com cerca de 20% em RV (ações) e o restante (quase tudo) em RF, além de um pouco em reserva cambial. Para quebrar a monotonia, resolvi que vou iniciar investimentos no exterior. Eu já possuia uma conta corrente nos EUA e agora abri uma conta na Interactive Brokers. Já fiz uma transferência para a corretora mas ainda não apliquei em nada (ains estou estudando a melhor estratégia, mas devo seguir algumas dicas do
Viver de Renda e do
Pensamentos Financeiros sobre investimentos no exterior, além do
Investidor Internacional que tem um roteiro completo sobre o processo de investimento internacional.
Pretendo investir no exterior como uma forma de proteger parte do meu capital em moeda forte, além de que, se o dinheiro estiver fora, serve também como uma proteção a uma "venezuelização" que nunca pode ser descartada neste pais de tantas idas e vindas. Meu objetivo é chegar a 10% do meu capital no exterior em moeda forte, tudo legal e declarado.
Rentabilidade da carteira em 2018
Para finalizar, a minha carteira de ações terminou 2018 com uma rentabilidade de
3,76% contra o Ibovespa que rendeu
15,03% no ano. De certa maneira a carteira decepcionou, apesar de ter tido uma recuperação espetacular nos meses de Outubro-Novembro-Dezembro. Não fosse isso teria terminado no negativo.
Já em Janeiro, bem, dizer o que? só posso dizer que hoje, dia 30/01 minha carteira está batendo o Ibovespa e sua espetacular rentabilidade de cerca de 10%. Em números nominais, a rentabilidade em janeiro é de cerca de 5 vezes o meu salário líquido o que tem me deixado um pouco apreensivo, mas ao mesmo tempo satisfeito em ver que parece que "o longo prazo está chegando" para alguém que começou a investir em ações em 2012. Amanhã farei o fechamento na planilha e, quem sabe, eu consiga atualizar aqui no blog.
Forte abraço a todos!
Importante:
Este material tem propósito meramente informativo. Não consiste em recomendação financeira ou estratégica para investimentos. Para saber mais sobre as opções de investimento e receber recomendações, procure uma instituição financeira com profissionais habilitados.