Bom, o que falar da bolsa de valores no ano de 2015? Só posso dizer que está sendo bastante desafiante aguentar com sangue frio este "bear market". Muita volatilidade, mas no final parece que só aponta para baixo. Isso falando somente de dezembro, se pegarmos o início de janeiro de 2016 (escrevo este post em 15/01), a coisa fica mais feia ainda.
O que me anima, se é que dá para falar assim, é que tenho visto muitas notícias do tipo "Fuja da bolsa de valores", "VENDA TUDO", etc. Me parece que é aquele momento em que está todo mundo em desespero e que as estratégias de Buy & Hold fazem a diferença. Como continuo acreditando neste modelo B&H como forma de investimento em renda variável, de longo prazo, em uma carteira diversificada de boas empresas, sigo a estratégia (apesar de estar sofrendo muito).
Vamos aos resultados do mês.
Alocação: 100% em ações*
Rentabilidade em Dezembro/15: -1,93% (Ibovespa -3,85%)
Acumulado Anual 2015: -9,33% (Ibovespa -13,24%)
Acumulado Histórico Jan/12 - Dez/15: -14,46% (Ibovespa -23,97%)
*Tenho também alocação em renda fixa, mas a carteira com a rentabilidade gerenciada e compartilhada aqui no blog é apenas a carteira de ações, uma vez que o propósito principal do blog é o estudo de investimento no mercado de ações.
O aporte na renda variável foi pequeno, com valor de cerca de 1% da carteira de ações, o restante foi para RF (TD SELIC, IPCA+ 19 e 35), visando recuperar o acúmulo nesta categoria e também para manter a liquidez em decorrência de investimentos fora do mercado financeiro previstos para o próximo ano. Minha carteira de Renda Fixa cresceu muito este ano e pretendo falar sobre isso em post futuro.
Os aportes em ações foram para NATU3 e CMIG3, seguindo a metodologia de alocação de ativos.
Veja como ficou a composição da carteira:
Rentabilidade em Dezembro/15: -1,93% (Ibovespa -3,85%)
Acumulado Anual 2015: -9,33% (Ibovespa -13,24%)
Acumulado Histórico Jan/12 - Dez/15: -14,46% (Ibovespa -23,97%)
*Tenho também alocação em renda fixa, mas a carteira com a rentabilidade gerenciada e compartilhada aqui no blog é apenas a carteira de ações, uma vez que o propósito principal do blog é o estudo de investimento no mercado de ações.
O aporte na renda variável foi pequeno, com valor de cerca de 1% da carteira de ações, o restante foi para RF (TD SELIC, IPCA+ 19 e 35), visando recuperar o acúmulo nesta categoria e também para manter a liquidez em decorrência de investimentos fora do mercado financeiro previstos para o próximo ano. Minha carteira de Renda Fixa cresceu muito este ano e pretendo falar sobre isso em post futuro.
Os aportes em ações foram para NATU3 e CMIG3, seguindo a metodologia de alocação de ativos.
Veja como ficou a composição da carteira:
Dentre os papéis da carteira, muito tiveram altas bem fortes como NATU3 (+11,47%) e GETI3 (+10,61%). A ponta negativa foi liderada por GGBR4 (-22,62%) e PSSA3 (-10,75%).
Como venho comentando, é um cenário de alta volatilidade devido aos inúmeros acontecimentos que estão afetando nosso dia a dia, como crise econômica local, crise política e dúvidas sobre o crescimento da China. É difícil explicar o porquê da performance de cada uma das ações individualmente, portanto temos que manter a calma.
Tenho usado uma metodologia de alocação de ativos em que faço o aporte nos papéis que estão mais "para trás" dos objetivos. Esta metodologia tem dado certo, mas eu sempre tenho usado alguns métodos subjetivos para evitar muitas compras em uma mesma empresa em meses seguidos. Para tentar tornar o processo um pouco mais automatizado, tenho agora 4 classificações diferentes entre as empresas:
OK - Aquelas que não apresentam desvios significativos de performance no balanço. Estas devem ser compradas sempre que a planilha mandar.
Observação - Aquelas que vem sofrendo com a baixa no ciclo econômico e apresentam maior risco. Nestas empresas, as compras devem ser em intervalos de no mínimo 3 meses
Alerta - Empresas que vem sofrendo fortes impactos nos resultados e apresentam cenário futuro muito desafiador. Nestas as compras devem ser em intervalos mínimos de 6 meses, dependendo da análise de balanços de pelo menos 2 trimestres.
Quarentena - Empresas com balanços comprometidos que se não apresentarem perspectiva de melhora em um ano ou dois devem sair da carteira.
Considerando este cenário, coloquei VALE5, GGBR4 e CMIG3 em status Alerta, portanto compras nestas empresas somente em 6 meses. Acredito que assim o processo de decisão de compra seja mais uniforme e eu não fique tentado a tomar decisão com base na subjetividade e emoção com o famoso "tá barato!". (tudo bem que as classificações, são em última instância, classificações subjetivas).
Nenhuma empresa está em quarentena no momento.
Como venho comentando, é um cenário de alta volatilidade devido aos inúmeros acontecimentos que estão afetando nosso dia a dia, como crise econômica local, crise política e dúvidas sobre o crescimento da China. É difícil explicar o porquê da performance de cada uma das ações individualmente, portanto temos que manter a calma.
Tenho usado uma metodologia de alocação de ativos em que faço o aporte nos papéis que estão mais "para trás" dos objetivos. Esta metodologia tem dado certo, mas eu sempre tenho usado alguns métodos subjetivos para evitar muitas compras em uma mesma empresa em meses seguidos. Para tentar tornar o processo um pouco mais automatizado, tenho agora 4 classificações diferentes entre as empresas:
OK - Aquelas que não apresentam desvios significativos de performance no balanço. Estas devem ser compradas sempre que a planilha mandar.
Observação - Aquelas que vem sofrendo com a baixa no ciclo econômico e apresentam maior risco. Nestas empresas, as compras devem ser em intervalos de no mínimo 3 meses
Alerta - Empresas que vem sofrendo fortes impactos nos resultados e apresentam cenário futuro muito desafiador. Nestas as compras devem ser em intervalos mínimos de 6 meses, dependendo da análise de balanços de pelo menos 2 trimestres.
Quarentena - Empresas com balanços comprometidos que se não apresentarem perspectiva de melhora em um ano ou dois devem sair da carteira.
Considerando este cenário, coloquei VALE5, GGBR4 e CMIG3 em status Alerta, portanto compras nestas empresas somente em 6 meses. Acredito que assim o processo de decisão de compra seja mais uniforme e eu não fique tentado a tomar decisão com base na subjetividade e emoção com o famoso "tá barato!". (tudo bem que as classificações, são em última instância, classificações subjetivas).
Nenhuma empresa está em quarentena no momento.
Abaixo a performance da carteira no ano, comparado com o Ibovespa.
Conclusão
Como mostra o gráfico acima, a carteira vem acompanhando a alta volatilidade da bolsa, apresentando uma performance ligeiramente melhor que o índice Ibovespa (fechou +1,92 p.p. acima do índice no mês e +3,91 p.p. no anual).
A estratégia em renda variável é de longo prazo, e por este motivo não deve sofrer alterações significativas durante o ano de 2016.
Tentarei, ainda durante o mês de janeiro, fazer um post mais detalhado (tipo raio-x) do patrimônio, performance histórica e planos para o futuro.
Abraços!
Como mostra o gráfico acima, a carteira vem acompanhando a alta volatilidade da bolsa, apresentando uma performance ligeiramente melhor que o índice Ibovespa (fechou +1,92 p.p. acima do índice no mês e +3,91 p.p. no anual).
A estratégia em renda variável é de longo prazo, e por este motivo não deve sofrer alterações significativas durante o ano de 2016.
Tentarei, ainda durante o mês de janeiro, fazer um post mais detalhado (tipo raio-x) do patrimônio, performance histórica e planos para o futuro.
Abraços!
Importante:
Este material tem propósito meramente informativo. Não consiste em recomendação financeira ou estratégica para investimentos. Para saber mais sobre as opções de investimento e receber recomendações, procure uma instituição financeira com profissionais habilitados.
Considerando uma carteira com VALE5, GGBR4 e CMIG3 foi é bem demais no ano.
ResponderExcluirParabéns!
É isso que ia comentar.... até que foi muito bem por causa desses ativos.. e conseguiu um resultado relativo ao indice bem melhor. Deve ter pego bom timing para os outros ativos ..
ExcluirUó e Rodolfo, o ponto principal é que a alocação nestas empresas é bem pequena, portanto o impacto é pequeno.
ExcluirAbraços
É, tb tenho estas empresas em carteira em pequenas proporções e consegui 4 pontos percentuais acima do IBOV. Sem elas poderia ter sidi bem melhor.
ExcluirNesse mês então a Vale está apanhando feio, também tenho ações dela, acredito ainda em uma recuperação da mesma a longo prazo.
ResponderExcluirOlá EI! Após vários anos na blogosfera de finanças resolvi abrir meu próprio blog também. Vou passar sempre por aqui e contribuir na discussão. Te coloquei nos meus links no meu blog. Abraço.
ResponderExcluirfrugalsimple.wordpress.com
A coisa é bem simples
ResponderExcluiro controlador quer ferrar os minoritarios, coisa bem comum
voce acha que é mais facil para ele ferrar quem tem ON ou quem tem PN, mesmo com tag along
exemplo recente
GETI
ha uma semana
a ON subiu 16% e empatou com a PN
pq nesse rolo ai vc acha q eles iam fazer como?
entao mesmo num rolo q ferrar tb quem tem ON, quem tem PN se ferrou mais
tem um exemplo nessa ação mesmo ha uma semana
alem do mais B&H eh para ser socio de boas empresas
PN vc nao eh socio
pq exatamente vc acha q nao tem PN nos EUA?