Vencer faz um campeão. Cuidar faz um herói

sábado, 7 de março de 2015

Esse cara era foda!

Vale a reflexão: O que você faz para ser um herói?




Talvez os mais novos que acompanham aqui o blog não tenham noção de quem foi Ayrton Senna. Além da fantástica demonstração de um grande ser humano (ou um verdadeiro herói), vista no vídeo acima, quero destacar ainda a grande habilidade como vencedor. Dentre os inúmeros momentos vencedores da carreira, veja no vídeo abaixo o que considero um dos melhores. Até hoje tenho dificuldade em descrever a emoção que senti assistindo esta corrida em casa num domingo pela manhã de 1993.

Donington Park 1993 - Volta Magica Senna




Assistam até o final e vejam o que o Ayrton fez na primeira volta desta fantástica corrida. Se quiser também saber como foi a corrida inteira, veja mais aqui.

Qual momento do Ayrton marcou sua vida?

20 comentários

  1. Gênio, o maior brasileiro de todos os tempos, cara focado, dedicado e acima de tudo, extremamente humano. Nessa época dava orgulho de ser brasileiro.

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  2. Muitas pessoas dizem que Senna jogava sujo para conseguir ganhar... Não vejo isso, ao meu entender Senna fazia de tudo para ganhar, porque ele tinha sangue frio, mas ao mesmo tempo um grande coração.

    UTa!

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    1. Estag,

      Nunca ouvi que o Senna jogasse sujo, posso estar enganado, mas deve falar isso quem não teve a oportunidade de acompanhar sua carreira.

      Houve uma ocasião em que ele "jogou sujo", na corrida do Japão em 1990, mas foi justificada porque ele estava descontando os absurdos que Prost e Cia fizeram com ele exatamente 1 ano antes.

      Talvez a forma obstinada com que ele corria e vencia pode ter criado alguma impressão sobre jogo sujo, mas desconheço outros episódios relevantes.

      Abraços

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    2. EI,

      Foi em um documentário que vi uma vez feito pelos americanos, que mostravam não somente o lado bom dos pilotos (que diga-se de passagem, quando falou do Senna, ficou umas 3x mais tempo do que qualquer outro piloto) mas comentavam também até onde iria a vontade de ganhar...

      Mostraram que em duas ou três corridas o Senna fez ultrapassagens forçadas a ponto de fazer com que o carro tocasse em seu concorrente para que ambos saíssem e ele ganhasse por conta dos pontos.

      O Senna sempre dizia que ele corria para vencer, e que isso nunca foi discutido. Era o objetivo dele. Podem falar mal dele o quanto quiser, ele sempre será para mim um herói, não somente pelo lado campeão dele, mas pelo lado humano.

      Uta!

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    3. Ok Estag, como eu comentei, este episódio no Japão em 1990 foi justamente isso (ele deixou o carro bater no Prost, os 2 saíram e ele foi campeão), mas é plenamente justificável. Sobre os outros episódios eu vou procurar me informar, mas de qualquer forma tenho certeza que não seja nada que manche sua biografia.

      Abraços

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    4. Não há nada que consiga manchar a biografia do Senna, do mesmo modo que não há nada que consiga manchar a biografia do Stallone e do Ardold.

      Uta!

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    5. Estag,

      A biografia do Senna, talvez pelo longo tempo que já se passou, acredito que seja mais difícil de ser manchada, mas das pessoas em atividade ou que ainda estão vivas, eu não me sinto tão seguro em afirmar. Vira e mexe aparece um escândalo.

      Veja o exemplo de Lance Armstrong, esse cara era um semi-deus do esporte e como ser humano, e a biografia desabou como um castelo de cartas.

      Abraços

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  3. Engraçado que na época que ele corria eu torcia para o Piquet e não para ele, fui virar fã tempos depois.

    Já viu esta entrevista?

    https://www.youtube.com/watch?v=4W5IeeJr37w
    https://www.youtube.com/watch?v=IrQD_CNXIXA

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    1. Uó, eu ja tinha visto esta entrevista, muito legal. Valeu por me enviar. Vou ver novamente.

      Talvez pela nossa idade ser próxima, curiosamente eu também era torcedor do Piquet, pois ele era o bom quando eu tinha entre 8 e 10 anos.

      O fim da rusga com Ayrton e o início da admiração começou em meados de 1991, portanto já próximo do 3.o título. Acho que passei a admirá-lo justamente quando ele deixou de ter o melhor carro (final de 91 as Willians começaram a dominar, com o advento da suspensão ativa) e percebi que ele era capaz de ganhar no braço, principalmente na chuva onde era imbatível, como no video da corrida em Donington.

      Abraços

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  4. Sou muito mais o Piquet.

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    1. Anonimo, eu sempre admirei mais o Piquet, como falei acima. O Piquet era um corredor mais clássico, daqueles que ajustava o carro, fazia maracutaia e ganhava corrida aos trancos e barrancos.
      O Senna era mais rápido e tinha um nível de precisão inquestionavelmente superior aos demais de seu tempo.

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  5. Airton sena era e sempre será um mito, uma lenda! Grande herói da época! minha infância foi incrível graças também ao toque deste ídolo!

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  6. Difícil foi ficar anos torcendo pra este aqui, até pra São Paulo ver GP eu fui, rs...
    https://www.youtube.com/watch?v=S0i4Yfo44rg

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    1. Esse aí decepcionou muita gente e por muito tempo. Ele nunca me convenceu então não cheguei a perder tanto tempo com ele.
      Abraços

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    2. Mais suma entrevista... https://www.youtube.com/watch?v=RHrgzM_kHDA

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  7. EI,
    Chorei como quem perdeu um irmão de sangue no dia que Senna morreu. Minha irmã me acordou no Domingo de manhã e falou que ele havia morrido. Cara, eu simplesmente não sabia o que falar ou fazer. Adorei este post, não lembrava desta ajuda que ele deu ao outro piloto. E vou te contar algo que vc talvez não saiba: ele doava dinheiro em equipamentos para o HC para a USP... e em troca pedia apenas o ANONIMATO. Eu sei disso, agora você também.

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    1. HM, esse dia foi muito triste. Eu estava assistindo a corrida e na hora você não consegue entender muito bem o que está acontecendo. Dava impressão que ele iria se levantar do carro e sair andando, como normalmente ocorre nos acidentes de F1. Esse dia não aconteceu isso.

      Obrigado por compartilhar esta história do HC.

      Esse cara era foda!

      Abraços

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  8. Acompanhei toda a carreira do Senna. Mas hoje não posso deixar de encará-lo como um pilantra, pelo menos naquela corrida do Japão já mencionada. O que ele fez foi a mesma pilantragem que o Maradona fez com a "mano de Dios", que nós brasileiros costumamos tanto condenar...
    Mas no conjunto da obra, ainda gosto do Senna, me traz boas recordações.

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